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Hoje a Lua durante uma hora e 42 minutos esteve completamente tapada. E com toda a gente de boca aberta a olhar para o ar. Também fui um deles pois no fim duma cerimónia religiosa presidida pelo Sr. Padre Davide na igreja de Santo Aleixo da Bajouca, um meu sobrinho veio-me convidar para ir tomar um café de parreira e do terraço de sua casa presenciar um fenómeno muito curioso, ou seja: ver “o maior eclipse lunar total do século XXI: a Lua a passar precisamente no centro da umbra terrestre.
Por essa altura já está completamente vermelha”. Fiquei seduzido a ver o vermelho da Lua, e cá a pensar para comigo: eu que de vermelho só do meu sangue sou apreciador, me deu para perder tempo a ver o luar?! Mas assim aconteceu neste fim de tarde de 27 para 28 de Julho de 2018. Somos todos assim, com jeito e arte todos os burros comem palha. Sabe-la dar é que nem todos são capazes de bem o fazer. Mesmo não sendo asnos. Fiz tudo para ver, e até subi ao terraço.
Do poeta e prosador João de Deus Rodrigues transcrevi para este Dia da Mãe:
"Mãe,
Se eu fosse pintor e soubesse pintar,
Pintava o teu retrato, numa folha de papel.
Utilizaria espátulas e as cores mais belas,
E macios pincéis para não ferir a tua pele.
O teu retrato seria leve como o vento,
E fluente como a luz.
E os teus olhos ficariam lindos,
Como eram, cheios de amor.
Seria um retrato que os mestres
Teriam pena de não ter pintado,
E os vindouros não saberiam fazer igual.
Serias tu, minha mãe, como eras, tal e qual,
E não lhe punha qualquer moldura,
Para não o adulterar.
E depois de pronto pendurava-o ao peito,
Junto a ti, no seu lugar.
…E se eu fosse poeta?
Ah!, se eu fosse poeta, minha Mãe,
E soubesse fazer um poema,
Escrevia-o para ti.
Seria um poema cheio de cor e melodia,
Onde cantaria como és linda,
E quanto eu gosto de ti.
Seria o poema mais belo da terra e do céu.
E depois, encostado ao teu peito,
Recitava-to, em solene harmonia,
E pronto, dava-to, era teu,
E seria a minha maior alegria.
In Livro “O acordar das emoções” – Tartaruga Editora
6 de Março de 2018 – Dia da Mãe".
Digam e pensem o que muito bem intender, mas que formar homens ou mulheres para de corpo e alma se tornarem profissionais dignos e honrados em cargos como o de chefe de estado e das forças armadas, sou dessa opinião. Por isso gostei da noticia que li no passado dia 30 a informar de que o rei de Espanha, Filipe VI, havia condecorado a sua filha Leonor, herdeira do trono, com a Ordem de Tosão de Ouro, a mais importante ordem honorifica de Espanha e que remonta a 1430. Apenas com 12 anos, a princesa das Astúrias recebeu esta comenda e por conselho do pai, que nesse dia festejava o seu 50º aniversário natalício, para que sempre se “guia-se em permanência pela Constituição espanhola, cumprindo-a e respeitando-a”.
São exemplos destes que distingue e enobrecem um povo e o seu país, mesmo que pelo meio, as ervas daninhas os tente abafar, eles resistem, e as ervas...secam. Aqui tenho presente um generalíssimo Franco que pode ter cometido algumas barbaridades, mas honra lhe seja feita, em patriotismo o “caudilho” fica como um dos mais notáveis do país vizinho. Devolveu a sua nação aos cidadãos tal como a defendeu e serviu, e com uma visão muito alargada reconstituiu um reino. Bem diferente foi atitude do seu amigo e vizinho António de Oliveira Salazar, que tendo o mérito de conservar um Império Ultramarino, e o exemplo do político mais honesto de Portugal e do Mundo, falhou no deixar correr os acontecimentos por sua conta e risco até que se ficou sem império nem reino. Melhor dito, num país sem rei nem roca...
Veio-me ter à mão mais uma daquelas peças moldadas a tinta de imprensa que só o Ginho com a sua capacidade e engenho sabe materializar, e que me trouxe da montanha, onde tenho as minhas raízes, uma perfeita imagem histórica, etnográfica e paisagística, com o titulo: Mondim de Basto.
Enriquecida com imerecida dedicatória, uma ilustrada monografia da vila e do concelho a quem D. Manuel I deu carta de foral e manteve até tarde terras regalengas, este guião turístico leva-nos a usar da perspicácia para quando no terreno entender a linguagem das pedras, dos carreiros e atalhos, dos rios e fontes, da arquitectura urbanística e dos montes e vales, deste concelho escondido da vista, mas que no coração palpita. Começa bem, com:
“Um cibo de terra roubado,/A um mar de pinheiros sem fim, /Um Monte e um Rio ao lado,/E lá no meio – Mondim !!!”.
Das “origens” às “histórias & lendas” e dos “factos” aos “ romanos”, nos dá, Luís Jales de Oliveira, em álbum muito bem ilustrado com imagens, prosa e poesia exemplificativa do que de Mondim de Basto só um mondinense do seu calibre á capaz.
Temos assim em verso e prosa, ilustrado com imagens, todo um desfilar da história de um concelho rural da região de Basto, que por ficar na margem esquerda do Tâmega e nas faldas do Marão, - onde pontifica o Rio, mas também o Monte Farinha e as Fisgas de Ermelo - é território transmontano, na zona de transição com o Minho, por Celorico e Cabeceiras de Basto (Braga) .
Repetindo o convite com que o autor, Luís Jales de Oliveira, faz ao leitor, transcrevo: “ Dizia o povo que quem bebesse da água do Barrio ficaria enfeitiçado e jamais haveria de partir. Venha beber da nossa identidade e deixe-se enfeitiçar por Mondim”. Muitas vezes lá bebi, mas, por aldoes da vida, resisti ao feitiço...
Uma forma original para encerrar este atraente cardápio turístico, com um convite ao leitor do livro a se deter na ementa e escolher a seu gosto. Tem muito por onde, e diversificado. Do património cultural ao construído, do desporto profissional ao amadorismo e de lazer, não falta em Mondim. Sem pretensões de historiador fecundo, mas muito sabedor do que escreve, o Ginho, desce pela mão dos entendidos às remotas origens históricas da nossa terra, mais para varrer poeira que ao longo de séculos se acumulou, para desviando-a facilitar as gerações futuras e actuais a conhecer o que agora Mondim ainda tem de maravilhoso para mostrar. Leva-nos serra fora, desde o "castroeyro" à " cruz do Jugal", e pela cumeada até às grutas de Campanhó. E ao Ermelo, para nos mostrar as Fisgas.
A vila, a montanha e as suas aldeias, os ribeiros e ribeiras, a fauna e flora do Alvão, as festas e romarias, a música, o folclore, as tradições, os artistas da pedra, da madeira e do ferro, são motivos a juntar a uma gastronomia, onde impera o “verdasco” de muita qualidade, a famosa carne maronesa, o pão cozido nos fornos a lenha, e moído nos típicos moinhos de rodízio, depois de cultivado pelo lavrador nos campos e lameiros de entre Tâmega e Lamas de Ôlo. Mais um diamante lapidado com gosto e muita arte por Luís Jales Oliveira.
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publicado às 14:58
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7 comentários
De an a 07.07.2016 às 18:48
« "No cimo do Monte há uma capela,
E cada vez que olho para ela,
Apetece-me voar...
E humilde peregrino,
Vou em ânsias de menino,
Lá rezar.
No cimo do Monte há uma capela,
E cada vez que entro nela,
Vivo um mistério profundo:
Senhora,
Que feitiço derramais,
Que o mais comum dos mortais,
A Teus pés é Rei do do Mundo ?!"»
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De an a 12.07.2016 às 13:15
MONDIM DE BASTO
"Um cibo de terra roubado,
a um mar de pinheiros sem fim,
um Monte e um Rio ao lado,
e lá no meio - Mondim !!!"
No peito do mapa de Portugal, Basto é um pequeno coração esquartelado com duas aurículas, Cabeceiras e Ribeira de Pena, dois ventrículos, Celorico e Mondim de Basto e uma veia cava oxigenadora, o Rio Tâmega, que lhe rasga o tecido na vertical.
Mondim, ventrículo sestro do referido tecido muscular, repousa numa chã fértil da margem esquerda do nosso Tâmega sagrado, ajoelhado aos pés de Nossa Senhora da Graça, precisamente onde o Minho acaba e Trás-os-Montes começa. O concelho estende-se por uma área de 174 km2 englobando zonas de transição, zonas diversificadas e de marcante originalidade. As freguesias de Atei, do Bilhó, de Campanhó/Paradança, de Ermelo/Pardelhas, de S.Cristovão de Mondim e de Vilar de Ferreiros desenham um tecido único e invulgar, onde a natureza se manifesta no seu esplendor original.
Somos o "pousadouro", o centro da travessia que liga o Douro ao Verde Minho, o local privilegiado onde os viajantes podem pernoitar, retemperar as forças e descobrir uma terra de deslumbramento.
Porto e Braga ficam a uma hora de caminho, Guimarães, Vila Real e Amarante a cerca de trinta minutos e, depois, Espanha é mesmo, mesmo ali ao lado.
In Mondim de Basto
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De an a 12.07.2016 às 15:25
ORIGENS
O concelho foi ocupado desde tempos imemoriais por povos, tribos e raças que escolheram as alturas e a proximidade dos deuses para construírem e defenderem os seus castros, os seus rebanhos, os seus locais de culto e a eterna morada dos seus antepassados.
Na vila de Mondim de Basto foram descobertas cerâmicas com cerca de cinco mil anos. Nas redondezas de Nossa Senhora da Graça foram localizados vestígios que ultrapassam os sete mil. No planalto das Gevancas estão referenciados túmulos megalíticos e o menhir da Pedra Alta deverá corresponder ao período referido.
Dos povos ocupantes poderemos referenciar, para além de tantos outros, os Pharos ou Pharúsios, a quem se deve o baptismo do "Monte Farinha", os Celtas Nemetanos, os Youlaus e os Souseus, os Longos, os Lícios e os Linceus, os Búbalos ou Bíbalos, os Equesos e os Tamecanos.
In Mondim de Basto
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De an a 12.07.2016 às 18:07
ESTÓRIAS & LENDAS
O povo conta estórias fantásticas cheias de encanto, de mistério e de magia. Muitas delas têm origem no Monte de Nossa Senhora da Graça, extraordinário santuário de fé, de história, de etnografia, de desporto nacional e dos encantos da natureza.
Há lendas de pedras colossais que se abrem para esconder Nossa Senhora e salvar o menino Jesus da perseguição do Rei Herodes; lendas das misteriosas fugas de Nossa Senhora do seu Altar no Monte Farinha, para ir salvar marinheiros perdidos nas tempestades do mar alto; de minas dos Mouros que correm oito quilómetros para desaguar no rio, recheadas de ouro e de diamantes guardados por serpentes e por princesas encantadas que só aparecem nas manhãs de São João; de batalhas imemoriais contra as legiões do império romano, de sete condes dos Sousões esvazados nos olhos e sepultados em Atei; de mãos de fogo que percorrem, à noite, o velho caminho do apiário da Serra; da diabólica descida dos mafarricos pelo Velão que só terminaria no lugar de Paradança; da imagem de São Faustino que foi lançada ao fogo e não ardeu; das relíquias de São Pacífico que estavam na capela da Casa da Igreja, que foram despejadas no quintal pelos soldados do general Loison e que até foram "depenicadas" pelas galinhas de Varzielas; da menina de Pedravedra que foi trespassada, numa das ancas, por uma baioneta francesa e que depois, já adulta, mostrava com todo o orgulho do mundo, a cicatriz que lhe inflingiram os invasores; do sino de ouro que se ouve tocar, ao fim do dia, em Campos, na Caínha, em Vilar de Ferreiros e em Vilarinho; nas patacas de ouro do Monte Farinha que se transformam em rojões de ferro; das velhas que demandaram a entrada da mina dos mouros, lendo o livro de São Cipriano ao contrário e que foram teletransportadas a quilómetros de distância...
In Mondim de Basto
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De an a 13.07.2016 às 19:34
ROMEIROS DE SANTIAGO
A música está na alma e caracteriza a identidade dos Mondinenses. Um povo que ri, que canta e que dança. Um povo alegre, festeiro e gaiteiro. Romeiro por natureza. Um povo que sobe até ao alto do Monte Farinha com os olhos colados na Senhora milagrosa. Um povo que celebra o Apóstolo Santiago na noite de 24 de Julho, com estúrdias com tocatas e que partilha merendeiros no meio das ruas até aos alvores da madrugada.
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De an. a 13.07.2016 às 19:43
ROMARIA
Explodem tunas e tocatas, troam estúrdias e ranchadas,
Rasgando a noite sufocante coalhada de romeiros,
Todos se fazendo ao monte de cabaças recheadas,
Nas rodilhas das mulheres as gigas dos merendeiros.
Os meninos vão às costas, as mantas vão trespassadas,
As botas ao dependuro, as candeias são luzeiros,
As mulheres botam o alto com gargantas afinadas,
Pelas fraldas da montanha ornada de medronheiros.
Ao chegar vão-se às promessas, de joelhos nas escadas,
Quatro voltas no caixão, sete palmos de pinheiro,
A prenda das arrecadas com os quilates da lei;
Explodem tunas e tocatas, troam estúrdias e ranchadas,
Arraial, jogo do pau, contas feitas a marmeleiro,
Nossa Senhora da Graça, pró ano cá estarei!!!
In A Rainha de Basto -
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De AN a 15.07.2016 às 16:20
NOSSA SENHORA DA GRAÇA
Para quem chega a esta concha, a este remanso do mundo, a esta terra prometida, é como s`escancarassem, de repente, as portas do Paraíso de par em par - e o Monte, constantemente, enorme e omnipresente a carrapitar, lambareiro, pelas quatro coordenadas do nosso espanto abismal.
De baixo, vulcão rompante, alastra pelas retinas como se fosse explodir. De cima, parindo ilhas, mar de susto e mar d`espanto, afoga um homem d`azul por praias do infinito.
O Monte Farinha (zona plutónica do primeiro enrugamento hercínico e paleozoico de há 450 a 350 milhões de anos) é uma "Faceta trapezoidal" oriunda do topo do Alvão após uma revolução tectónica que encavalitou xistos andaluzíticos com granitos velhos, criando um sistema complexo de falhas tectónicas de "horts e grabens" em toda a zona. Local mágico, cativante e perturbador, recheado de história, de vestígios arqueológicos, de lendas e de tradições. Local privilegiado para os amantes da natureza e emblemática referência desportiva de múltiplas modalidades, é destino obrigatório dos caminhos da fé, da religião e do turismo nacional e internacional. Miradouro excepcional e altar privilegiado duma Senhora de pedra, coroada a mil metros de altitude, que tem atraído, ao longo de toda a história, as multidões que a contemplam à distância e que se encomendam, esperançadas, à sua divina protecção.
Um espaço sagrado e sacralizado onde grande parte da história e da cultura da região estão gravadas a ferro e fogo, nas milenares fragas de granito daquele Monte.
IN MONDIM DE BASTO
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Estava no programa e foi cumprido com rigor. Às 10h15 os participantes reunidos no adro da igreja largaram em demanda do Loural, Marco e só no Parque de lazer da Ilha é que pararam para lanchar
Depois arrancaram, e por Agua Formosa, Gaspara e Lameiras, vieram terminar no lugar donde partiram, e no Casal dos Afonsos almoçar. Antes da partida o Sr. Padre Abel abençoou os ciclistas e as bicicletas desejando bom passeio, com dois Pai Nossos para ajudar a pedalar
Muitos participantes, e alguns deles vindos de terras afastadas, de Leiria e Pataias foram vários identificados.
Gente nova, outra menos jovem, o facto é que até a ti Beatriz Rata deixou o seu cantinho do Casal dos Afonsos e conduzida pela Maria dos Prazeres, sua filha, e do neto Miguel, veio assistir à partida dos ciclistas. E teve um abraço da Mariazinha
Aqui os olhares estão todos atentos aos gestos do Miguelito do Zé e da Prazeres Afonso que gosta mais de bicicletas do que dar trabalho às cozinheiras... Mas está gordinho.
O Paulinho todo pimpão lá se deixou fotografar, antes da partida. Não é fácil apanha-lo
Haja quem dê ao pedal, que bicicletas não faltam. E a festa continua, agora sem bicicletas.
Na sexta-feira, dia 08, duas minhas sobrinhas ofereceram-me um passeio, com direito a almoço, ao Troncão Parque, recinto de merendas e lazer que fica situado no lugar da Igreja Velha, freguesia de Colmeias-Leiria.
Fiquei encantado com as instalações e asseio do parque que não conhecia, embora tivesse dele conhecimento, pois como similar do bajouquense Pisão é também muito falado. Amante dos sítios e lugares do Portugal menos conhecido, uma vez ali, foi o ribeiro que atravessa o Troncão - e que eu supus fosse quem deu o nome ao Parque - a merecer as honras da minha objectiva. Mas pelo que depois ouvi dizer, o topónimo deve-se ao nome do lugar que antes de 2009 era terreno de silvas e mato, quase impenetrável. Hoje local cuidado e posto ao serviço do turismo regional e não só, apenas me sugere que recomende aos responsáveis pela sua conservação o seguinte: se identificadas, com o nome por que são conhecidas, as árvores existentes no recinto do Troncão, o parque ganha mais 20 pontos meus. E já agora, identificar também o ribeiro que lhe serve de atrativo
E nesta mesa almoçaram duas carradas de bajouquenses e mais um transmontano de Basto, filho adoptivo da Bajouca. A ti Beatriz, a filha Sãozita, e a neta Ângela, encheram um carro. Um outro, carregou comigo, com a condutora Helena, o filho Paulinho e o irmão Raul. Melhor dizendo: foi um passeio à Casal dos Afonsos, da Bajouca Centro.
No fim de almoço foi uma soneca para a ti Beatriz com direito a manta e colchão na relva.
Deixando a mãe, minha dileta cunhada, a descansar, estas beldades aproveitaram para se divertirem no balouço, e eu para as fotografar.
Estão à espera de mais qualquer coisa...e eu também. O vídeo dá para ver melhor
Não só elas e eu, mas também o seu mano Raul.
Ora aqui está o que faltava: a abertura do bar, e o cafezinho da ordem para concluir o almoço.
A meio da tarde, deixamos o recinto ainda cheio de visitantes com fornos, churrasqueiras e mesas ocupadas. Mas o fim da jornada tinha-o determinado para assistir a um baptizado, na capital do barro leiriense, por isso, com pena, deixei mais cedo o Troncão
Entramos no Verão. É tempo de férias que não é deixar o trabalho, mas mudar de ocupação. A leitura além de dar conhecimentos dá também actividade ao cérebro. A Chiado Editora em Fevereiro pp editou um curioso opúsculo intitulado “Nossa Senhora da Graça - Na Fé dos Mareantes” que muitos que já o leram aconselham como livro a não dispensar na bagagem destas féria de 2014.
Ao conduzir o leitor em passeio descritivo desde o Minho aos Açores no arrolar de todas as freguesias consagradas ao culto graciano, o autor leva-o a terras e sítios maravilhosos de Portugal, e outros mais distantes, como Brasil e Angola. É um livro para ler em tempo de férias. Se foi dos que já leu, dei a sua opinião.
Para os que ainda não o leram podem solicitá-lo em quaisquer destas Livrarias: em Leiria, na Livraria Boa Leitura:
Centro comercial Primavera, Loja 13
3000-090 Coimbra
Termina hoje a 84.ª Edição da Feira do Livro de Lisboa, que decorreu no Parque Eduardo VII desde 29 de Maio a 15 de Junho. Organizada pela A APEL ( Associação Portuguesa de Editores e Livreiros), este ano o certame contou também com um horário alargado que facilitou aos visitantes mais tempo para conviver com os livros . Também a Estufa Fria pela primeira vez abriu as portas para algumas actividades de animação cultural durante o tempo que a feira decorreu e por isso ajudou a dar mais brilho ao que é uma das mais importantes referencias culturais da cidade de Lisboa.
Passei por lá ontem, sábado dia 14, para me despedir do evento e também medir o apreço que os lisboetas têm por este certame. Para o fazer nada melhor que escolher o fim do dia, quando só quem de veras gosta de conviver com os livros se dá ao prazer de procurar os sítios onde os pode encontrar.
Só os editores e livreiros ali representados, com os comerciantes de restauração no apoio ao certame é que podem dizer se Lisboa esteve ou não à altura do evento feito para enobrecer a cidade e os alfacinhas. Creio que sim.
A meia noite aproximava-se e junto aos pavilhões os clientes ou meros amantes do livro não arredavam pé
E quem também não arredou pé de lá e deixei no relvado do Parque preso a ver um jogo de futebol no grande Écran de 60 metros quadrados que foi montado para que cerca de 30 mil pessoas possam assistir aos jogos do Campeonato do Mundo, foi um bom número de alfacinhas que se não são apreciadores de livros, de futebol garanto que são.
Como antecipadamente foi anunciado mais um Festival de Sopas, o VIIº, teve lugar no Salão do Pisão, organizado pela ABAD(Associação Bajouquense para o Desenvolvimento).
Povo bairrista e muito generoso, sempre que chamado a participar em iniciativas que tenham por objectivo dar satisfação ao sentir da comunidade é vê-lo arregaçar as mangas e mãos à obra. Como já noutras ocasiões a culinária foi mais uma vez motivo para dar a conhecer os vários géneros e sabores da sopa caseira que foi o principal alimento do camponês.
Tendo por presidente da direcção a dinâmica bajouquense Maria de Fátima Domingues Fernandes, a ABAD tornou-se numa das principais associações de cultura e lazer da região e que tem no Parque de Merendas do Pisão e no Certame Feiriarte os seus pontos referenciais.
Enquanto uns colaboram com a confecção e oferta das sopas, e outros com oferta de produtos e serviços, muitos são também os que na condição de clientes valorizam à mesa do restaurante o que na cozinha se faz. Desta vez, que foi a primeira, fui cliente e prometo continuar.
Foi uma tarde de Domingo, dia 27 de Abril, passada à maneira, animada com música ao vivo e sopas quantas se quis comer. Também a Broa do Pisão e as bebidas eram à descrição. Por volta das 13:00h o ambiente no salão do Pisão era o que as fotos aqui mostram.
A boa disposição não falta nestas ocasiões, e dá aos eventos que se realizam na Bajouca a fama que já se não fica pelos lugares mais próximos. Depois a unidade reinante na comunidade é outro motivo de agrado e que contribui para o socesso do evento independentemente da associação que o promova. Aqui os presidentes são para trabalhar, como dá exemplo o Nelson Ferreira, afecto ao GAU (Grupo Alegre e Unido da Bajouca)
.....Ou um David Soares Cabecinhas, presidente da Direcção da S.A.M.B. ( Sociedade Artística e Musical da Bajouca) que de serviço no controle das entradas só quando todos já fartos é que foi comer a sua tigelada
Também o Arménio Serradela, que serviu às mesas, depois de todos servidos é que foi molhar o bico
O café foi servido ao ar livre; fora do salão tem outro sabor
Depois do cafezinho da ordem, a reboque da Helena, do David e do Paulinho, foi um passeio a pé, para rebater as sopas, até ao Parque Natural do Pisão, sempre muito frequentado, e pena tive do moinho não estar a trabalhar, mas o moleiro, também tem direito a descanso.
Na 4ª-feira o Sr. Padre Melquiades foi celebrar Missa no Centro Social da Bajouca e dar as "Boas Festas" (Compasso) aos utentes e pessoal que presta serviço naquela instituição. Em actividade desde 1993, este Centro Social tem como base de orientação o Plano de Desenvolvimento Individual que determina o respeito pelas diferenças religiosas, étnicas e culturais; bem como ao incentivar a participação activa dos idosos e/ou familiares nas actividades do Centro com vista a promover a comunicação, convivência e ocupação dos utentes"
O Serviço de Apoio Domiciliário também funciona e consiste na prestação de cuidados personalizados no domicilio, como seja cuidados de higiene pessoal, alimentação, limpeza e arrumação do domicilio, tratamento de roupa, assistência medicamentosa e promoção de actividades socioculturais.
Após celebração da Eucaristia e o tradicional beijar da cruz, a Directora Técnica do Centro, Drª. Lucinda Afonso, convidou todos aqueles que participaram no acto religioso a partilhar de um lanche que a Direcção ofertou nesse dia, um dia, de certo modo muito especial.
Pessoal especializado e vocacionado para o desempenho da sua missão, a simpatia e atenção com que são tratados os Clientes está bem expresso nesta imagem onde se vê a Drª. Lucinda a conduzir carinhosamente até ao refeitório uma das utentes do Centro.
Também aqui ladeado pelo Sr. Padre Melqiades e o Sr. Raul Cabecinhas, o presidente da Instituição, Sr. João Vieites, mantém animada conversação com o distinto sacerdote bajouquense.
Uma tarde bem vivida, com gente que ajudou, e continua ajudando, a promover a sua terra e que por isso faz parte do patrimonio humano da capital do barro leiriense. A comunidade generosa e agradecida como é, sabe também recompensar os seus idosos com especial carinho
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