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O 1.º de Maio assenta numa manifestação de trabalhadores que em 1856 percorreu as ruas de Chicago, nos Estados Unidos da América com a finalidade de reivindicar a redução da jornada de trabalho para 8 horas diárias. Provocou escaramuças com a policia que deram origem a ter havido algumas mortes. Em 1889, três anos mais tarde, a Internacional Socialista reunida em Paris decidiu convocar anualmente uma manifestação com o objectivo de lutar palas 8 horas de trabalho. A data escolhida foi o 1.º de Maio.
Em Portugal só a partir de 1974 é que voltou a comemorar-se o 1.º de Maio, evento que tem vindo a servir mais a classe política do que as classes trabalhadores deste País sem rei, nem roca. Exemplo desse aproveitamento político temos as manifestações e comícios que em separado se realizam para festejar a jornada. No caso de Lisboa: a UGT(União Geral dos Trabalhadores), a escolher o Restauradores para concentração dos seus afeiçoados, e a CGTP- Intersindical, a optar pela Alameda de D. Afonso Henriques.
Bem andou Sua Santidade Pio XII, quando em 1955 decidiu instituir a Festa de São José Operário, dando assim ao Dia do Trabalhador a dimensão de fé e dignidade que os interesses políticos lhe recusam. A única vez que esta data foi comemorada em união ocorreu em 1974, a partir daí as águas separaram-se...Mas a represa é a mesma. Efeméride que se comemora em todos os paises onde a liberdade existe, a data no entanto pode não coincidir. Na Austrália, por exemplo, varia com a região, e nos Estados Unidos, celebra-se na primeira 2ª-feira de Setembro.
Que São José Operário, no inicio deste mês das "romarias" a Nossa Senhora, interceda para que doravante haja unidade, igualdade de direitos e respeito pelas familias trabalhadoras. Não sendo assim, daqui a pouco o povo deixa de acreditar. Não nos santos, mas nos condutores de massas.
Restauradores - hoje, 1.º de Maio de 2010, às 11h45. Lisboa numa manhã morta...que nem uma prova de atletismo animada com água de "Penacova" fez reanimar.
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