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Viva o Porto, Campeão /2007!
Ele...,o Dragão, mais uma vez aí está, a dominar águias e leões! E venham, agora, dizer-me que foi o Pinto da Costa que, de parceria com Valentim Loureiro, arranjaram esta dobradinha !... Tem que haver vítimas e nada como arranja-las na capital do trabalho.
Para Jesualdo Ferreira é a sua primeira e merecida vitória como treinador principal, e para o FC P este é o 22º Campeonato Nacional que acaba de conquistar! Sem usar de maledicência, como Dragão que sou sempre tenho que dizer: no Porto - R.Ave, foi roubado um penalte descarado ao Campeão, e em Alvalade, no intervalo, o jogo começou 5 minutos mais tarde que no Porto. São estas pequeninas coisas que confundem...quem é adepto
Mondm doutrora
Ao passar há momentos por um dos didácticos cantinhos do Jofre Alves logo se me reforçou o desejo de voltar ao tema que também já hoje tinha abordado em post meu, acerca dum ilustre mondinense que não caiu nas graças de Aquilino Ribeiro, ou vice-versa. Não é por certo novidade para o administrador da página Coura:magazine o que a seguir vou transcrever do autor de " A Casa Grande de Romarigães", pois empenhado como tem estado em fazer eco das comemorações dos 50 anos da 1ª edição da obra que este ano se celebram, nada por certo lhe deve ter escapado sobre o passado histórico deste nosso notável romancista.
O que vou divulgar é uma carta que antes de fugir da cadeia, onde o meu ilustre conterrâneo o tinha hospedado, redigiu em termos de reconhecimento....:
< Exmo. Sr. Juiz Dr. Alves Ferreira: É vivo que escrevo a V. Exª porque não encontrei uma corda para me enforcar e a minha gravata de seda é curta e deu-ma uma mulher amada. Ofereceram-se-me porém na minha angústia meios mais que precários com que vou tentar a evasão, alta temeridade digna do Belchior e Ferramenta. Qualquer homem com dez réis de sangue nas guelras, no meu lugar, faria o que eu faço. Torno a dizer: morro à fome e ao frio. O Sr. João Franco não encontrou melhor meio do que esfomear-me como processo de chantage para me obrigar a confessar o que não sei. A fugir àquele fim, de que V.Exª é o braço executor, é que me lanço num temerário cometimento a que não ousaram jamais presos que transitaram por este calabouço, e todavia, pelo que houvi afirrmar ao cabo Gigante, mestres no pé-de-cabra e na gazua. Sirva-se V.Exª dar a esta carta o destino que entender, menos trazê-la a público para que se não condoam uns de mim e se não quer que riam outros dos ferros de El-rei. Deus que, segundo Fr. José dos Corações, está em toda a parte e nos ouve, nos julgue na sua infinita justiça e nos ajude com a sua graça.
O preso A.R.., preso porque cometeu o inexpiável crime de se não julgar em direito de se negar a um pobre amigo numa adversidade>.
São todos umas ricas peças !...
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