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50 Anos de Educação Social

por aquimetem, Falar disto e daquilo, em 28.06.07

O Pai Zé, como carinhosamente

era tratado pelas antigas alunas

(1903-1984)

          Fundada por Monsenhor José Galamba de Oliveira, a Escola de Formação Social Rural de Leiria,  iniciou a sua actividade, na Quinta da Fábrica, pertinho de Nossa Senhora da Encarnação, a 6 de Novembro de 1956, onde funcionou até 1964, data em que foi adquirida a Quinta do Amparo, na freguesia dos Marrazes, para passar a funcionar ali.

          Ao tempo conhecedor atento da realidade das nossas aldeias, até porque era um dos principais dinamizadores da Acção Católica Rural, Monsenhor José Galamba concebeu a criação de uma escola modelo orientada no sentido de formar técnicas que pudessem desenvolver dinâmicas de melhoria de qualidade de vida das mulheres e das famílias do meio rural. Há que ter em conta que na década de 50, Portugal ainda era um país profundamente rural, e a maior parte da população vivia da agricultura intensiva e de alguma criação de gado.

          De harmonia com o Decreto-lei nº 40678 de 10 de Julho de 1956, surge de pronto o Curso de Agente de Educação Familiar Rural, com uma duração de dois anos, e exigindo às candidatas para admissão, no mínimo a 4ª Classe. Para garantir uma formação de base mais sólida, o Curso era repartido por três grandes áreas, a saber: Cultura Geral: Português, História de Portugal, Noções Elementares de Psicologia, Pedagogia, Serviço Social, Noções Elementares de Arte, Economia Doméstica e Civilidade.  Artes Domésticas: Limpeza e Arranjo Doméstico, Costura, Bordados, Tecelagem, Culinária, Noções de Enfermagem e Puericultura. Esta componente de formação incluía actividades práticas desenvolvidas na escola, através da constituição de equipas de trabalho que garantiam os cuidados  necessários à boa ordem e manutenção  dos espaços onde as alunas residiam e estudavam. Noções de Agro-Pecuária: Agricultura, Jardinagem, Criação de Aves e de outros animais eram também ensinadas com o objectivo não só de proporcionar o conhecimento destas actividades características do mundo rural, mas também, através da vertente prática, de garantir que se davam às alunas, maioritariamente oriundas desse meio, os conhecimentos necessários para poderem, uma vez regressadas aos seus locais de origem, ser elas próprias factores de desenvolvimento local.

          De acordo com o evoluir da sociedade e as necessidades decorrentes da progressiva concentração urbana das populações, a Escola foi-se adaptando aos novos sistemas  de formação técnica e cultural, mas sem nunca perder o sentido original que o seu fundador  traçou: formar e educar de modo a contribuir para um Mundo Melhor.

 Fonte: "50 Anos de Educação Social", de Artur Costa e Virgílio Mota.

 

Quinta do Amparo

 A capelinha da Quinta do Amparo

D. Maria Helena Costa Trigo - Foi Directora desde 22 de 

Dez. de 1958 a Dez. de 1962 e  de 18 de Outubro de 1964

a 9 de Outubro de 1968 

confirmando e actualizando direcções e telms....

Saudade, Laura e Mabília

Missa de Acção de Graças - Concelebrada

por D. António Marto (Bispo de Leiria/Fátima)

A caminho do restaurante, anexo à  Quinta

Uma das simpáticas recepcionistas que no passado

  sábado, dia 23, à entrada da Escola, esteve 

 a receber as antigas alunas e acompanhantes

 

 

 

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publicado às 22:58


Lisboetas abri os olhos !

por aquimetem, Falar disto e daquilo, em 19.06.07

          Só vi agora e muito de fugida, a noticia. Mas bastou para me enojar ! Pelos vistos alguém sugeriu que futuramente os Paços do Concelho alfacinha sejam disponibilizados para realizar casamentos " Gay", e pela noticia,  Carmona Rodrigues parece não dar grande relevância ao vergonhoso propósito, e até entende não ser assunto para debater em campanha. Assim sendo, já perdeu mais uns pontos em favor de Fernando Negrão. Quem defende maricas está ao lado de mariconços. E Lisboa quer homens de barba rija, e capazes de pôr as contas da Câmara em dia, sem precisarem de usar do saco azul do governo que é dinheiro retirado do bolso de todos os portugueses, mas só para servir compadrios políticos. Lisboetas abri os olhos!

 

Restauradores-Palácio Foz

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publicado às 00:57


Para o ano há mais

por aquimetem, Falar disto e daquilo, em 12.06.07

         Este ano fui festejar o Dia de Portugal à  terra de frei Jerónimo, aquele personagem do romance Amores e Viagens de Pedro Manuel, que Joaquim Paço D'arcos, editou em 1935. Terra de gente bairrista, generosa e  hospitaleira,  escolheu a festiva data para levar a efeito um almoço-convívio destinado a reunir o maior número possível de bajouquenses naturais da Bajouca Centro  (antigo lugar da Capela). A ideia surgiu por ocasião da visita pascal, quando então alguém lembrou que um convívio anual como este agora realizado se devia iniciar de forma a fomentar a amizade e união entre familiares e amigos da mesma aldeia. Assim foi,  e mais de 200 participantes com laços afectivos ligados à Bajouca Centro ali se reuniram em sã e animada convivência à volta da feijoada e das febras que um grupo de voluntários de ambos os sexos confeccionou e serviu. Bajouquense por encosto, lá me sinto da família e com muita honra e prazer. 

         Em  resumo as imagens que seguem são um testemunho do que foi esse 1º Convívio Anual da Bajouca Centro! Para o ano há mais.

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publicado às 00:25


sabedoria chinesa

por aquimetem, Falar disto e daquilo, em 04.06.07

 

 Dalai lama

          Faltava dar realce ao que   em letra miudinha consta na pagela e por não saber ampliar transcrevo:

< Perguntaram ao DALAI LAMA ....  

" O que mais te surpreende na humanidade ?"

E ele respondeu:

" Os homens...Porque perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem dinheiro para recuperar a saúde.

E por pensarem ansiosamente no futuro,

esquecem o presente de tal forma que acabam

por não viver nem o presente nem o futuro

E vivem como  se nunca fossem morrer...

...e morrem como se nunca tivessem vivido.> 

 

 

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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publicado às 23:56


recordação de ilusionista

por aquimetem, Falar disto e daquilo, em 01.06.07

            Hoje era para a esta hora deixar a Internet descansada, para  ir até cabeceiras..., mas ao passar pela Praia da Claridade, o meu amigo Filipe fez-me mudar de atitude  com o seu curioso trabalho à volta da Magia dos Números. Não porque eu vá agora reiniciar a pratica e o gosto por essa encantadora arte de seduzir dos sentidos, mas antes pelo facto de ver alguém da Figueira da Foz a divulgar algo relacionado com uma arte que nos bons tempos do Fausto Caniceiro da Costa, de Buarcos, influenciou para que do Casino da Figueira eu tenha esta recordação de ilusionista.

   JAUCOP

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publicado às 23:13


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