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até já a Lili tem medo

por aquimetem, Falar disto e daquilo, em 30.07.07

          Na última madrugada de sábado para domingo, estive a ouvir parte do programa "Da meia noite às duas" que a Rádio Renascença transmite. A figura convidada para a entrevista foi a Lili, uma distinta senhora que eu sabia ter sido quem nos últimos 15 anos de vida da Dona Amália,  com ela conviveu e foi sua secretária e confidente; mas ignorava o modo como a irradiaram dum espaço que por direito e justiça lhe cabia, e Amália Rodrigues se fosse viva certamente estava por seu lado.

          Embora  já não sendo novidade,  a Lili revelou coisas que são de pôr os cabelos em pé a quem hoje ainda acreditava que  vivia em democracia. Como largamente tem vindo a ser divulgado pela comunicação social, o medo de manifestar a nossa opinião estalou-se e quem o não tiver, se for funcionário público corre o risco de perder o ganha pão. Mas a Lili nem precisou de estar nessa condição para ser injustiçada e obrigada a não falar demasiado..., porque senão terá que prestar contas...e quem sabe se no cemitério dos Prazeres.

         Este País está assim, e uma senhora que mereceu a confiança de Dona Amália, e que dela foi sua confidente, só a esta hora não anda a pedir e  a dormir na rua, porque entretanto  Santana Lopes lhe arranjou uma casa de renda económica e a Caixa Nacional de Pensões lhe concedeu uma reles reforma de cerca de 300 € . Cambada de malandros!

 Esta é a imagem que guardo daquela Amália que

nos  anos 60 conheci nos Claustros dos Jerónimos,

quando então ali decorriam as gravações do espectáculo

"Som e Luz" e a seu pedido me calhou a honra de servir

de cicerone para lhe indicar onde era a sala de filmagem.

Era este rosto, meigo e sedutor  que uns óculos escuros

enobreciam. Na passada 2ª-feira, faz hoje 8 dias, se fosse

viva Amália  fazia 87 anos.

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publicado às 20:11


Pai da Pátria

por aquimetem, Falar disto e daquilo, em 16.07.07

D.Afonso I ( 1111-1185)

          Andou o Pai da Pátria portuguesa em luta com  castelhanos e mouros para arranjar um espaço geográfico com fronteiras, cultura e língua que Camões imortalizou, para vir agora uma detractor da portugalidade defender "que Portugal deveria tornar-se uma província de Espanha e integrar um país que passaria a chamar-se  Ibéria para não ofender "os brios" dos portugueses". Agora se percebe o motivo porque este romancista da Lezíria mereceu as honras da Academia Sueca, quando no seu País os entendidos em Literatura e Gramática Portuguesa o reduziram à vulgaridade; e ele recentido com essa afronta se retirou envorgonhado para Lanzarote.

           Fique-se por onde andou estes últimos 14 anos,  com a sua Fundação e com a sua Pilar, pois não faz cá falta e estou convencido que depois da entrevista que deu ontem ao "Diário de Noticias", até  os próprios camaradas se devem sentir incomodados com tão indesejado português.

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publicado às 22:28


Fernando Negrão

por aquimetem, Falar disto e daquilo, em 03.07.07

 

 Não se pode queixar o Governo de que  São Pedro lhe tenha dificultado a vida no que consta ao combate dos tradicionais incêndios de Verão. Chuvinha com fartura deste Janeiro até hoje só por falta da tão prometida luta contra este flagelo nacional se pode entender que este ano a floresta arda, e sobretudo quando se trata da Mata Nacional de Leiria. Pois foi o que já por duas vezes sucedeu no inicio deste mês, junto a São Pedro de Moel, onde  além de várias dezenas de Bombeiros, também... um helicóptero, ajudaram a combater. Mas material para combate não falta, haja fogo!!!  Mas o curioso aqui, foi  o silêncio da Comunicação Social à volta deste evento, quase passou ignorado. E eu pergunto, porquê? Será que toda a Comunicação Social já está rendida às ameaças das direcções-gerais ou feita e comprometida com a arrogância  dos governantes? Ainda é cedo!

            Pela sua coragem, bem merece o meu louvor um tal Hernâni Mitra, que em  Cartas do  leitor, no  Metro, de hoje, a propósito dos candidatos à Câmara de Lisboa comentava: < PS António Costa, número dois  do Partido Socialista (PS), saiu do Governo para encabeçar a lista candidata do partido à Câmara Municipal de Lisboa. É o candidato do Governo e da sua política: dos cortes  na saúde, na educação, nas verbas autárquicas, nos salários e direitos dos trabalhadores e nas pensões dos reformados. Vottar nele seria aprovar as políticas do Governo...(...). >  São precisos muitos eleitores com a coragem e visão deste Sr. Henâni Mitra, mas não desperdiçando... votos, e o voto útil é em Fernando Negrão.

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publicado às 18:55


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