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Quando vejo os imigrantes clandestinos que nos batem à porta ser tratados com desprezo e total falta de respeito pelo direito universal de cada pessoa poder aspirar por uma vida melhor, fico triste. E triste também quando oiço alguns compatriotas meus a condenarem a presença dos muitos estrangeiros que escolheram Portugal para honradamente ganharem o pão de cada dia. Foi por isso que com tristeza vi o nosso governo repatriar, sem dó nem piedade, aqueles pobres marroquinos que aportaram há dias na ilha da Culatra, em Olhão, em busca duma vida melhor, e que o regresso ao pais de origem ainda vai complicar mais. E tenho pena, porque tanto os nossos governantes, como certos portugueses, parecem ignorar que também nós somos um pais de imigrantes e que se todos fossem repatriados não havia cá espaço, nem alimento para eles.
Um dos Jardins de Telheiras
Não esquecer que obras da envergadura da Expo'98 ., da Ponte Vasco da Gama, ou bairros como Telheiras, devem à mão-de-obra estrangeira muito do que são. Isto só como exemplo e apenas falando de Lisboa. Depois quanto ao resto todos sabemos que Portugal é um local excelente para apoio logístico ás organizações terroristas, já no "antigamente" a espionagem internacional circulava sem receio em todo o espaço nacional, porque não também agora os terroristas o não fazer?! Além disso que moral tem para condenar os elementos duma Al-Qaeda ou duma ETA quem defendeu e até politicamente se serviu dos actos da LUAR e das FP-25 ?!
Deixá-los andar! Embora sem perder de vista que eles muito seguros da liberdade que lhe deram, e dão, de circular no pais, já obrigaram, este ano, os poderosos da Europa a suspender o Lisboa-Dakar . E na passada 3ª-feira, dia 22, a manter encerrada durante várias horas, a estação do Metro de Telheiras (Lisboa). Aqui por suspeita de um saco encontrado numa carruagem e coberto com um lenço árabe. Brincadeiras de mau gosto, em pais sem rei nem roca.
Para estes sim, se estrangeiros expulsos de Portugal, no dia seguinte; se portugueses, obrigá-los a trabalhar, sob vigilância policial, na limpeza das ruas, e não só, da cidade, vila ou aldeia mais carecidas. Os agentes em vigilância ali prestam assim um óptimo serviço ao Estado: defender o cidadão honrado e em vez de perder tempo à procura dos malandros, ter os maladros sob controle seu a produzir riqueza para a comunidade. Só falta encontrar homens com barba!
Estação do Metro de Telheiras
Eng. Jorge Jardim Gonçalves Carlos Santos Ferreira Miguel Cadilhe
O maior banco privado português foi fundado por Jorge Jardim que até há bem pouco tempo era considerado um dos principais empregadores deste país das bananas e também um dos mais notáveis gestores da nossa praça. A inveja e o oportunismo de uns tantos da laia de um Sr. Joe Bernado , que ainda não explicou a ninguém como fez a sua fortuna, motivaram que se levantasse uma campanha contra ele de modo a que resultasse em beneficio de quem neste momento tem as rédeas do poder: os socialistas.
Sem atender ao prejuízo que representou para Portugal este trazer para a praça publica o que só no interior da respectiva instituição bancária devia ser tratado, acresce ainda o facto de vermos o assunto ser politizado com a escolha por parte do governo de Carlos Santos Ferreira para presidente do BCP , o maior e mais prestigiado banco privado de Portugal. Obra, repito, que Jorge Jardim construiu e por isso tem direito a ser respeitado por essa seita de oportunistas que como abutres lutam por um lugar ao sol, pois nunca souberam fizer mais nada.
Não se percebe, mas algo de enigmático se passou para que Santos Ferreira deixasse a CGD e ontem mesmo fosse eleito presidente do BCP com 97,76%, será porque é assim tão notável gestor? Miguel Cadilhe que também concorreu e teve a seu lado o Sindicato dos Bancários e os pequenos investidores considera que a actuação de Victor Constâncio neste processo é imperdoável. E o governo ao descurar a CGD?
É o assalto do poder à banca privada !
A Quadra Natalícia termina com o Baptismo do Senhor que corresponde ao Domingo após a Epifania ( 6 de Janeiro). Este ano é já no próximo dia 13. Diz Santo Agostinho que o Senhor desejou ser baptizado "para proclamar com a sua humanidade o que para nós era uma necessidade". Fê-lo em relação ao baptismo como antes nas palhinhas de Belém, e depois no Calvário, para nos redimir.
Mas este post não vem com o propósito de morigerar, mas antes dar a comparar duas das fases que vi in loco do presépio que neste último Natal a Bajouca exibiu no adro da igreja. Isto porque em 11 de Dezembro, no blog Na retaguarda, lhe fiz uma 1ª alusão, onde prometi voltar após as festas. Agora para dizer que foi muito visitado e apreciado, como pude constatar. Parabéns juventude da Bajouca!
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