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Para falar com franqueza cada vez tenho menos simpatia pelo 25 de Abril. A maior parte daquilo que até aqui se tem dito e escrito acerca desse acontecimento que renegou e ensombrou os feitos históricos dos nossos antepassados, não convenceu os verdadeiros portugueses que amam o seu País e a sua História. Ainda que muitos como eu tenham tentado perceber e desculpar o golpe e os golpistas...
No seu discurso desta manhã o Senhor Presidente da República mostrou-se impressionado com a ignorância dos jovens sobre este evento e o seu significado, é o seu papel. Mas estou convencido que se os nossos jovens se aplicam a fundo no estudo desse acontecimento lá se vai o crédito que resta de todos os "heróis" que de boa ou má fé reduziram Portugal ao inicial rectângulo do século XIII... Também acertou na mecha, foi ao estar atento à insatisfação dos portugueses quanto ao funcionamento da tal democracia que o 25 de Abril nos trouxe, e se se der ao cuidado de apreciar as filmagens desse discurso terá ocasião de ver que pelo cochichar do Sr. 1º Ministro com os ministros ao lado, enquanto Sua Excelencia falava, a coisa não estava agradar lá muito ao executivo. O dia da liberdade, tem disto...
Ora aqui temos nós mais uma daquelas festas familiares que devem ser realçadas, pois são o barómetro com que se mede o bom relacionamento entre membros do mesmo clã.
Neste caso foi o nosso Ten. - Coronel Afonso que no dia 24 de Março festejou mais um aniversário natalício, e entretanto resolveu mobilizar para o fim da tarde do Sábado seguinte, dia 29, toda a sua "irmandade", e não só, para na alpendorada da casa materna se reunir à volta de um farto "rancho" que na tropa nem em dias da Unidade... se saboreia.
Todo feliz de neta ao colo, o Carlitos até se dispensou de soprar as velas, deixando que fosse a mãe a fazê-lo, para assim mostrar aos muitos descendentes como uns pulmões com mais de 80 anos ainda sopram forte.
Dos mais chegados, entre outros, faltou ali o José Afonso que Deus lá tem, e que tinha neste filho particular orgulho; e o Francisco, um dos doze irmãos - todos da Beatiz ! - que também já partiu para a terra da verdade.
Por afinidade tio do aniversariante, a nossa consideração e amizade mutuas pesou para que os tios Costa e Saudade tomassem parte no familiar festim que aqui felicito com votos de muitas felicidades para o Sr.Ten.- Coronel Afonso e demais familia. Parabéns.
Acender das velas
No passado dia 27 de Março, o "Chico da Lígia" fez anos, mas como homem trabalhador e ocupado que é quase nem tempo teve para pensar nas dores que há mais de meio século a sua saudosa mãe passou nesta data para o trazer ao mundo dos vivos.
Mais atenta esteve a Lígia que nas suas costas lhe armou uma inesperada "traição" ! Sem ele sonhar, vai de convidar os amigos (só homens!) com quem ele tem melhor relacionamento e amizade, para que nesse dia aparecessem em sua casa por volta das 20h30, afim de lhe fazerem uma surpresa: cantar os parabéns e beberem um copo com ele. Foi dito e feito!
Cantar os parabéns
Papel difícil deve ter sido o do Armindo Curado, para entreter o Chico, por Monte Redondo, até por volta das 20h00, e à última hora, para chegarem a casa antes dele, convencê-lo a passar pelo mecânico para ver... em que pé estava a reparação de um dos caminhões da empresa Madeiras Afonso Lda.
Tudo bateu certo, e só quando o Chico entrou na sala de sua casa e viu a mesa posta e os amigos muito bem acomodados é que se apercebeu que tinha sido enganado, mas a Lígia nem tempo teve de se penitenciar, deixou-nos sozinhos até às tantas... Grande mulher!
É destas "traições" que os casais hoje em dia mais precisam, pois só assim o amor conjugal frutifica em benefício das famílias e da sociedade em geral. Parabéns ao Chico pelo aniversário e pela esposa e casal de filhotes que tem. Que contem muitos!
Como em tantas outras iniciativas de índole cultural, também agora por ocasião do Tríduo Pascal o grupo Alfa da Bajouca se distinguiu na representação etnográfica da cena alusiva à Sexta-feira da Paixão.
Menos teatral que em anos anteriores, o evento ganhou entretanto em originalidade já que fez associar à cena da Paixão uma série de imagens vivas que deviam envergonhar a humanidade inteira, como seja a guerra e a fome que campeiam por toda a parte, contrastando com a vontade de Deus, e que Cristo veio ensinar e ordenou : "Amai-vos uns aos outros, como eu vos amei"
Parabéns aos jovens do grupo Alfa envolvidos na representação e também ao "grupo da pesada" - com realce para o Rui Pedro, Aurélio, David, João e o Nelson, aqui o "crucificado"... - que em tão curto espaço de tempo conseguiu não só ensaiar como montar (e desmontar) os cenários dentro da igreja.
E quando todos ajudam, a cruz parece mais leve !
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