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Conforme já tinha adiantado Na retaguarda, ontem fui almoçar ao Pisão, com a ABAD a festejar 20anos de vida. Era domingo e Dia da Mãe, por isso muitas mãezinhas e avozinhas também se deslocaram ali para uma folga na cozinha habitual. A ti Beatriz foi uma das contempladas e logo lhe calhei eu, ao lado, e assim, de perto, a poder retratar no seu contemplativo sorriso. Almoço farto e saboroso, ao bajouquense Lino se ficou a dever os temperos que deram e dão fama ao "Carneiro à Bajouca". Desta vez faltou foi o Sr. Padre Abel, que com a Mensagem de Fátima foi visitar Santiago, em terras galegas de Espanha.
Ora aqui temos a mesa dos amigos e vizinhos que uma estrada separa. Pelos pratos faltam dois, dirão. Faltam muitos mais que dois, se viessem todos, não cabiam na sala.
Esta apanhei-a com a língua de fora, e a Madalena a rir-se. Bem apanhadas
Aqui uma pequena bailarina que no fim do almoço foi actuar fora da terra, e eu para a ver deixei o espectáculo de musica e folclore que a ABAD seleccionou para oferecer aos bajouquenses nessa tarde
Não foi em Paris, não senhor. Foi nas Eiras, onde tempos antes da Bajouca ser freguesia e ter estrada, os bajouquenses se calçavam e descalçavam quando iam em missão a Monte Redondo.
Eiras ou casal é o local onde fica situado o Museu de Monte Redondo, associação que tem em João Moital e Jorge Arroteia os principais obreiros. Neste ultimo fim de semana decorria ali o Museu Festum, com um programa cultural muito bem preenchido e participado.
Integrada numa das classes da Academia Rithmus - Bajouca, actuou a nossa amiguinha Ângela que eu tive muito gosto ver. E mais aproveitei para visitar um tesouro que nunca tinha visto: o museu de Monte Redondo, parece impossível, mas é verdade.
No fim da actuação regressei ao Pisão, mas já só assisti ao baile daqueles que o Duo Bruno & Célia, juntamente com o bar, sustentou até ao fim da tarde. Mas ainda vi chegar o Diamantino da "sueca" que mesmo a mancanitar gosta de dar o seu pé de dança. E elas gostam, diz ele.
Aqui a Sr. António a tentar esconder-se atrás da barriga de outro Diamantino, para eu não o fotografar, mas lá consegui apanhar-lhe um bocado da cara
O “ Mês das Flores” é consagrado pela devoção mariana a Nossa Senhora, e abre com a jornada do 1ºdeMaio a festejar São José Operário. Assim acontece desde que Pio XII, em 1955, deliberou dar merecida e desejada dimensão cristã à “Festa do Trabalhador” criada pela Internacional Socialista, em 1889.
Face à importância que o trabalho tem para uma alma cristã, logo o 1ºdeMaio mesmo que não tivesse São José como referência tinha desde inicio o respeito e estima dos fieis católicos. De tal forma que a seu tempo surge até no seio da Igreja um santo sacerdote que funda, em 1928, o Opus Dei, e uma das condições impostas por São Josemaria Escrivá aos “candidatos” a membro dessa instituição da Igreja é que trabalhe, e se santifique no trabalho e com o trabalho.
Grande devoto de Santa Maria, que Fátima bem conheceu, São Josemaria infundiu nos seus filhos e filhas do Opus Dei o habito de no mês de Maio mimosear a Nossa Mãe Santíssima com uma “romaria” especial a qualquer dos muitos santuários que lhe são consagrados. Romaria que consta, em rezar três terços a Nossa Senhora, um na ida; outro – o correspondente a esse dia -, no santuário; e no regresso, mais um.
Foi o que fiz, integrado num grupo de amigos que já fartos de festejar um 1ºdeMaio cada vez mais dos políticos, antes optei por um passeio higiénico com gente trabalhadora até ao Santuário de Nossa Senhora da Pedra Mua, no extremo do Cabo Espichel (Sesimbra) para em simultâneo iniciar o mês de Maria com uma romaria.
Como em tantos outros lugares sagrados também aqui a primitiva imagem foi retirada do altar da padroeira e substituída por outra mais moderna. Entre os vários factores conta o crescente número dos amigos do alheio e de "especialistas" no roubo de peças de arte que quase impunemente actuam dentro e fora de fronteiras. Desta imagem que consta em postal, ali adquirido, se diz, quanto ao culto, que já antes de ser misteriosamente descoberta, em 1410, é crível fosse venerada. A igreja actual é de 1701.
E como não é aconselhavel pregar a estômagos vazios lá fomos abancar a casa do Dr. Alfredo que no seu hospitaleiro retiro da Serra da Azóia nos encomendou a "feijoada" e acolheu com a galhardia e a generosidade propria dos primeiros cristãos.
Onde todos trabalham nada custa, e ser "moderno" também nas lides da casa se deve manifestar. Sem complexos.
E como é da praxe é sempre agradável um cafezinho no clube do Serra...para depois arrancar e dar continuidade às Romarias do Mês de Maria.
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