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A 2km afastadas de Fátima (rotunda norte), ficam as Grutas da Moeda, já na freguesia de São Mamede, concelho da Batalha, distrito de Leiria. Há muito que não as visitava e por isso aproveitei um convite para o fazer no sábado, no fim de almoço e após uma curta passagem pelo Altar de Mundo para saudar a nossa Mãe Celestial.
O dia estava convidativo e o ambiente na Gruta ronda os 18ºC, tanto de Verão, como de Inverno.
Descobertas em 1971, por dois caçadores em perseguição de uma raposa que se escondeu numa lura, e a curiosidade dos caçadores levou à descoberta desse tesouro, constituído de estalactites e estalagmites, que no subsolodo estremenho, do maciço calcário da serrad'Aire, se formou, são hoje motivo de admiração para portugueses e estrangeiros que dali partem encantados.
Com uma "extensão visitável" de 350 metros e profundidade de 45 metros "abaixo da cota de entrada", a Gruta depois da sua descoberta foi posteriormente estudada por conceituados geólogos e espeleólogos que reconheceram o seu interesse cientifico e turístico, recomendando uma rigorosa preservação não só da gruta, mas de toda a área envolvente. É o que vem fazendo ali os concessionários da sua exploração comercial, com pavilhões de apoio informativo e didáctico, e pessoal atencioso e competente.
São diversas as salas ou estações que obrigam a uma paragem com elucidação didáctica, com destaque para o Lago da Felicidade, a Sala do Presépio, a Sala do Pastor, o Nicho da Virgem, a Cúpula Vermelha, Capela Imperfeita e Fonte das Lágrimas.
Todas as salas são bonitas e eu que já visitei as grutas de Aracena, Espanha, e as de Bétharram, em França, assim como as demais que deste género existem em Portugal abertas ao publico, confesso que todas são parecidas, mas cada uma com o seu encanto.
Uns momentos bem passados nas profundidades da terra, onde não entra a luz do Sol, mas existe energia por ele fornecida. Vale a pena visitar, em quanto se tem pernas;quando não, ficamo-nos pela Fonte das Lagrimas que aqui é a ultima sala da visita. Cá fora, no pavilhão comercial, esperava-nos uma provazinha, ofertada, de Abafadinho da Moeda, e a seguir, a caminho de Leiria, uma paragem à sombra para uma merendinha preparada pela Helena e ajudada a comer pelo David, o Paulinho e mais um pendura que não vou dizer quem sou.
A meta estava no Hospital de Santo André, e o alvo era visitar o Sr. Padre Virgílio, ali internado a recuperar de uma intervenção cirúrgica. Lá fomos levar a nossa amizade e no fim regressar ao ponto de partida, dado que eu á noite ir ter lauto jantar como já Na retaguarda relatei hoje. Bem, se não abrando o andamento.... chego a Lisboa com mais de cem!!!
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