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O Pai Zé, como carinhosamente
era tratado pelas antigas alunas
(1903-1984)
Fundada por Monsenhor José Galamba de Oliveira, a Escola de Formação Social Rural de Leiria, iniciou a sua actividade, na Quinta da Fábrica, pertinho de Nossa Senhora da Encarnação, a 6 de Novembro de 1956, onde funcionou até 1964, data em que foi adquirida a Quinta do Amparo, na freguesia dos Marrazes, para passar a funcionar ali.
Ao tempo conhecedor atento da realidade das nossas aldeias, até porque era um dos principais dinamizadores da Acção Católica Rural, Monsenhor José Galamba concebeu a criação de uma escola modelo orientada no sentido de formar técnicas que pudessem desenvolver dinâmicas de melhoria de qualidade de vida das mulheres e das famílias do meio rural. Há que ter em conta que na década de 50, Portugal ainda era um país profundamente rural, e a maior parte da população vivia da agricultura intensiva e de alguma criação de gado.
De harmonia com o Decreto-lei nº 40678 de 10 de Julho de 1956, surge de pronto o Curso de Agente de Educação Familiar Rural, com uma duração de dois anos, e exigindo às candidatas para admissão, no mínimo a 4ª Classe. Para garantir uma formação de base mais sólida, o Curso era repartido por três grandes áreas, a saber: Cultura Geral: Português, História de Portugal, Noções Elementares de Psicologia, Pedagogia, Serviço Social, Noções Elementares de Arte, Economia Doméstica e Civilidade. Artes Domésticas: Limpeza e Arranjo Doméstico, Costura, Bordados, Tecelagem, Culinária, Noções de Enfermagem e Puericultura. Esta componente de formação incluía actividades práticas desenvolvidas na escola, através da constituição de equipas de trabalho que garantiam os cuidados necessários à boa ordem e manutenção dos espaços onde as alunas residiam e estudavam. Noções de Agro-Pecuária: Agricultura, Jardinagem, Criação de Aves e de outros animais eram também ensinadas com o objectivo não só de proporcionar o conhecimento destas actividades características do mundo rural, mas também, através da vertente prática, de garantir que se davam às alunas, maioritariamente oriundas desse meio, os conhecimentos necessários para poderem, uma vez regressadas aos seus locais de origem, ser elas próprias factores de desenvolvimento local.
De acordo com o evoluir da sociedade e as necessidades decorrentes da progressiva concentração urbana das populações, a Escola foi-se adaptando aos novos sistemas de formação técnica e cultural, mas sem nunca perder o sentido original que o seu fundador traçou: formar e educar de modo a contribuir para um Mundo Melhor.
Fonte: "50 Anos de Educação Social", de Artur Costa e Virgílio Mota.
Quinta do Amparo
A capelinha da Quinta do Amparo
D. Maria Helena Costa Trigo - Foi Directora desde 22 de
Dez. de 1958 a Dez. de 1962 e de 18 de Outubro de 1964
a 9 de Outubro de 1968
confirmando e actualizando direcções e telms....
Saudade, Laura e Mabília
Missa de Acção de Graças - Concelebrada
por D. António Marto (Bispo de Leiria/Fátima)
A caminho do restaurante, anexo à Quinta
Uma das simpáticas recepcionistas que no passado
sábado, dia 23, à entrada da Escola, esteve
a receber as antigas alunas e acompanhantes
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