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Foi uma tarde de Domingo Gordo à maneira e nem a chuva que se preparou para estragar a festa teve força para vencer e demover os bajouquenses de reinar ao Carnaval com aquela animação própria da quadra e da boa disposição deste povo generoso e alegre. O "Corso" revertia a favor da Paròquia e quando assim è toda freguesia se esmera em dar e se dar no mais que pode. Foi o que agora aconteceu com os diversos lugares a organizarem-se em saudável competição para com seu engenho, labor e desprendimento, brincando servir a comunidade.
A concentração do cortejo deu-se à porta da Celia do Arneiro, donde partiu às 14h30 para no adro da igreja desfilar perante um júri com a soberana responsabilidade de atribuir um presunto ao lugar mais votado, outro ao melhor agrupamento carnavalesco e uma garrafa de whisk ao individuo mais bem mascarado do "corso".
Por decisão unânime ..., ou nem tanto, à Bajouca Centro, por ser a mais votada, calhou um presunto; ao dinámico e jovem grupo Alfa calhou outro e ao Rui Pedro por ser quem melhor representou o que muitos constumam fazer o ano inteiro, là carregou com a garrafa do whisky ate à Bouca de Là.
O Cada lugar escolheu o tema que melhor entendeu, gostei de todos, embora o do lugar da Capela ou Bajouca Centro me tenha merecido particular simpatia, ou náo tivesse sido eu mais a minha "comadre" Manuela Afonso dos convidados para apadrinhar os "Noivos". Hà, ainda náo tinha dito que o tema deste lugar foi fazer reviver o casamento à antiga portuguesa, papel que o jovem Nuno Sousa e a jà madura Saudade Rata, que de Lisboa veio propositadamente para participar no corso, muito bem interpretaram.
A carrocaria de uma caminheta serviu para mostra e transporte dos "noivos" e dos apetrechos que dantes constituiam o todo da casa tradicional: uma cama, uma arca, uma mesa, uma cantareira, duas ou tres cadeiras, um chuveiro, um penico, um candeeiro e pouco mais do que dantes servia para fazer um casal viver feliz.
A chuva que acabou por aparecer náo impediu que os noivos recebecem a "visita" que a noiva guardava e o noivo ia apontando no rol. A jornada acabou com o leiláo das ofertas e regadinha com chuva do cèu e sumo da tasca do ti Zè Rato. Foi giro.
A "noiva" ladeada pelas manas Maria Emilia e Beatriz Rata
A "madrinha" ao lado da "noiva"
O Rui da Isabel, com vergonha de mostrar a cara...
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