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Hoje a Lua durante uma hora e 42 minutos esteve completamente tapada. E com toda a gente de boca aberta a olhar para o ar. Também fui um deles pois no fim duma cerimónia religiosa presidida pelo Sr. Padre Davide na igreja de Santo Aleixo da Bajouca, um meu sobrinho veio-me convidar para ir tomar um café de parreira e do terraço de sua casa presenciar um fenómeno muito curioso, ou seja: ver “o maior eclipse lunar total do século XXI: a Lua a passar precisamente no centro da umbra terrestre.
Por essa altura já está completamente vermelha”. Fiquei seduzido a ver o vermelho da Lua, e cá a pensar para comigo: eu que de vermelho só do meu sangue sou apreciador, me deu para perder tempo a ver o luar?! Mas assim aconteceu neste fim de tarde de 27 para 28 de Julho de 2018. Somos todos assim, com jeito e arte todos os burros comem palha. Sabe-la dar é que nem todos são capazes de bem o fazer. Mesmo não sendo asnos. Fiz tudo para ver, e até subi ao terraço.
Estava no programa e foi cumprido com rigor. Às 10h15 os participantes reunidos no adro da igreja largaram em demanda do Loural, Marco e só no Parque de lazer da Ilha é que pararam para lanchar
Depois arrancaram, e por Agua Formosa, Gaspara e Lameiras, vieram terminar no lugar donde partiram, e no Casal dos Afonsos almoçar. Antes da partida o Sr. Padre Abel abençoou os ciclistas e as bicicletas desejando bom passeio, com dois Pai Nossos para ajudar a pedalar
Muitos participantes, e alguns deles vindos de terras afastadas, de Leiria e Pataias foram vários identificados.
Gente nova, outra menos jovem, o facto é que até a ti Beatriz Rata deixou o seu cantinho do Casal dos Afonsos e conduzida pela Maria dos Prazeres, sua filha, e do neto Miguel, veio assistir à partida dos ciclistas. E teve um abraço da Mariazinha
Aqui os olhares estão todos atentos aos gestos do Miguelito do Zé e da Prazeres Afonso que gosta mais de bicicletas do que dar trabalho às cozinheiras... Mas está gordinho.
O Paulinho todo pimpão lá se deixou fotografar, antes da partida. Não é fácil apanha-lo
Haja quem dê ao pedal, que bicicletas não faltam. E a festa continua, agora sem bicicletas.
Na sexta-feira, dia 08, duas minhas sobrinhas ofereceram-me um passeio, com direito a almoço, ao Troncão Parque, recinto de merendas e lazer que fica situado no lugar da Igreja Velha, freguesia de Colmeias-Leiria.
Fiquei encantado com as instalações e asseio do parque que não conhecia, embora tivesse dele conhecimento, pois como similar do bajouquense Pisão é também muito falado. Amante dos sítios e lugares do Portugal menos conhecido, uma vez ali, foi o ribeiro que atravessa o Troncão - e que eu supus fosse quem deu o nome ao Parque - a merecer as honras da minha objectiva. Mas pelo que depois ouvi dizer, o topónimo deve-se ao nome do lugar que antes de 2009 era terreno de silvas e mato, quase impenetrável. Hoje local cuidado e posto ao serviço do turismo regional e não só, apenas me sugere que recomende aos responsáveis pela sua conservação o seguinte: se identificadas, com o nome por que são conhecidas, as árvores existentes no recinto do Troncão, o parque ganha mais 20 pontos meus. E já agora, identificar também o ribeiro que lhe serve de atrativo
E nesta mesa almoçaram duas carradas de bajouquenses e mais um transmontano de Basto, filho adoptivo da Bajouca. A ti Beatriz, a filha Sãozita, e a neta Ângela, encheram um carro. Um outro, carregou comigo, com a condutora Helena, o filho Paulinho e o irmão Raul. Melhor dizendo: foi um passeio à Casal dos Afonsos, da Bajouca Centro.
No fim de almoço foi uma soneca para a ti Beatriz com direito a manta e colchão na relva.
Deixando a mãe, minha dileta cunhada, a descansar, estas beldades aproveitaram para se divertirem no balouço, e eu para as fotografar.
Estão à espera de mais qualquer coisa...e eu também. O vídeo dá para ver melhor
Não só elas e eu, mas também o seu mano Raul.
Ora aqui está o que faltava: a abertura do bar, e o cafezinho da ordem para concluir o almoço.
A meio da tarde, deixamos o recinto ainda cheio de visitantes com fornos, churrasqueiras e mesas ocupadas. Mas o fim da jornada tinha-o determinado para assistir a um baptizado, na capital do barro leiriense, por isso, com pena, deixei mais cedo o Troncão
Como antecipadamente foi anunciado mais um Festival de Sopas, o VIIº, teve lugar no Salão do Pisão, organizado pela ABAD(Associação Bajouquense para o Desenvolvimento).
Povo bairrista e muito generoso, sempre que chamado a participar em iniciativas que tenham por objectivo dar satisfação ao sentir da comunidade é vê-lo arregaçar as mangas e mãos à obra. Como já noutras ocasiões a culinária foi mais uma vez motivo para dar a conhecer os vários géneros e sabores da sopa caseira que foi o principal alimento do camponês.
Tendo por presidente da direcção a dinâmica bajouquense Maria de Fátima Domingues Fernandes, a ABAD tornou-se numa das principais associações de cultura e lazer da região e que tem no Parque de Merendas do Pisão e no Certame Feiriarte os seus pontos referenciais.
Enquanto uns colaboram com a confecção e oferta das sopas, e outros com oferta de produtos e serviços, muitos são também os que na condição de clientes valorizam à mesa do restaurante o que na cozinha se faz. Desta vez, que foi a primeira, fui cliente e prometo continuar.
Foi uma tarde de Domingo, dia 27 de Abril, passada à maneira, animada com música ao vivo e sopas quantas se quis comer. Também a Broa do Pisão e as bebidas eram à descrição. Por volta das 13:00h o ambiente no salão do Pisão era o que as fotos aqui mostram.
A boa disposição não falta nestas ocasiões, e dá aos eventos que se realizam na Bajouca a fama que já se não fica pelos lugares mais próximos. Depois a unidade reinante na comunidade é outro motivo de agrado e que contribui para o socesso do evento independentemente da associação que o promova. Aqui os presidentes são para trabalhar, como dá exemplo o Nelson Ferreira, afecto ao GAU (Grupo Alegre e Unido da Bajouca)
.....Ou um David Soares Cabecinhas, presidente da Direcção da S.A.M.B. ( Sociedade Artística e Musical da Bajouca) que de serviço no controle das entradas só quando todos já fartos é que foi comer a sua tigelada
Também o Arménio Serradela, que serviu às mesas, depois de todos servidos é que foi molhar o bico
O café foi servido ao ar livre; fora do salão tem outro sabor
Depois do cafezinho da ordem, a reboque da Helena, do David e do Paulinho, foi um passeio a pé, para rebater as sopas, até ao Parque Natural do Pisão, sempre muito frequentado, e pena tive do moinho não estar a trabalhar, mas o moleiro, também tem direito a descanso.
Na 4ª-feira o Sr. Padre Melquiades foi celebrar Missa no Centro Social da Bajouca e dar as "Boas Festas" (Compasso) aos utentes e pessoal que presta serviço naquela instituição. Em actividade desde 1993, este Centro Social tem como base de orientação o Plano de Desenvolvimento Individual que determina o respeito pelas diferenças religiosas, étnicas e culturais; bem como ao incentivar a participação activa dos idosos e/ou familiares nas actividades do Centro com vista a promover a comunicação, convivência e ocupação dos utentes"
O Serviço de Apoio Domiciliário também funciona e consiste na prestação de cuidados personalizados no domicilio, como seja cuidados de higiene pessoal, alimentação, limpeza e arrumação do domicilio, tratamento de roupa, assistência medicamentosa e promoção de actividades socioculturais.
Após celebração da Eucaristia e o tradicional beijar da cruz, a Directora Técnica do Centro, Drª. Lucinda Afonso, convidou todos aqueles que participaram no acto religioso a partilhar de um lanche que a Direcção ofertou nesse dia, um dia, de certo modo muito especial.
Pessoal especializado e vocacionado para o desempenho da sua missão, a simpatia e atenção com que são tratados os Clientes está bem expresso nesta imagem onde se vê a Drª. Lucinda a conduzir carinhosamente até ao refeitório uma das utentes do Centro.
Também aqui ladeado pelo Sr. Padre Melqiades e o Sr. Raul Cabecinhas, o presidente da Instituição, Sr. João Vieites, mantém animada conversação com o distinto sacerdote bajouquense.
Uma tarde bem vivida, com gente que ajudou, e continua ajudando, a promover a sua terra e que por isso faz parte do patrimonio humano da capital do barro leiriense. A comunidade generosa e agradecida como é, sabe também recompensar os seus idosos com especial carinho
Para os católicos o mês de Maio é tradicionalmente dedicado a Nossa Senhora. Neste mês que está a chegar ao fim é habitual em muitas paróquias rezar-se o terço em comunidade todos os dias, e no Opus Dei fazer "romarias" aos santuários marianos. Também designado por "Mês das Rosas" é sem dúvida um mês colorido e alegre que consola e anima. Todos os anos costumo aproveitar de um ou dois fins de semana para neste "mês das Rosas" me deliciar a ver o jardim da minha casa todo florido, e com algumas plantas a lembrar visitas e passeios que já dei e donde as trouxe como recordação. No "Castro" de Vigo, aqui há ja uns bons anos colhi um ramo duma espécie de "chorão-das-praias" que até supus que não pegava, mas passado tempo inçou e quando florece fica um encanto. É da família das Carpobrotus edulis, dizem os entendidos.
As rosas pertencem à família Rosaceas e ao gênero Rosa L, com mais de 100 espécies, e milhares de variedades, híbridos e culltivares. São arbustos ou trepadeiras, providos de acúleos. As folhas são simples, partidas em 5 ou 7 lóbulos de bordos denteados. As flores, na maior parte das vezes, são solitárias. Apresentam originalmente 5 pétalas, muitos estames e um ovário ínfero. Os frutos são pequenos, normalmente vermelhos, algumas vezes comestíveis.
Há as de várias cores, tamanhos e nomes até de "Ave Marias", não conhecia.
Que são belas e tem espinhos, sim. Como as rosas, outras espécies mais nos enchem os olhos.
O "brinco-de- princesa" é uma espécie híbrida obtida a partir de espécies sul americanas, principalmente Fuchsia corymbiflora Ruiz. & Pav., Fuchsia fulgens Moc. & Ses. e Fuchsia magellanica Lam.
A estrelícia ou ave do paraíso é o nome cientifico Strelitzia reginae. Do latim = estrelícia da rainha, em honra de Carlota de Mecklemburg-Strelitz, esposa do rei Jorge III de Inglaterra, morta em 1818. É uma planta herbácea, perene, originária de África do Sul.
O "nome cientifico da "escova-de-garrafa ou "lava-garrafas" é Callistemon spp, da familia das Myrtaceaes.Este género possui mais de 30 espécies catalogadas, sendo que a maioria delas originárias da Austrália. As escovas-de-garrafa apresentam porte arbustivo ou de arvoreta, alcançando de 3 a 7 metros de altura. Suas folhas são em geral pequenas, lanceoladas a lineares, verdes, sésseis, perenes e aromáticas, que vão se tornando bronzeadas".
Foi a pensar em dois acontecimentos que vão ocorrer neste fim de semana em terras de Basto que enfeitei este post com flores. Amanhã, em Celorico: o Luís Jales de Oliveira, lança um livro sobre as Camélias desse concelho. Domingo, no Monte Farinha, festeja-se a Ascensão do Senhor que coincide com o Domingo da SS Trindade. Uma boa ocasião para encher os olhos de beleza e os pulmões de ar puro, com o Monte de NSª da Graça nesta altura revestido de baixo a cima com as giestas floridas. Um espectáculo a não perder! Eu fico-me com o que tenho no quintal
O Olival da Paroquia presta-se para tudo, até para marcar encontros de quem gosta de fazer surpresas.É verdade! Ontem, um grupo de freguesas ( e fregueses ) habituais do Café Sousa, pela caladinha, no fim da tarde, foram bater ao ferrolha da ti Luzia do Virgílio e vai de festejar com ela o seu 75ºaniversário em ambiente amistoso e alegre. Atitude bonita que só podia partir de um punhado de mulheres da Bajouca Centro que têm pela ti Luzia a merecida estima e respeito. Pena não ter estado fisicamente presente, mas em espírito não faltei. Parabéns D.Luzia, que conte muitos 04 de Dezembro.
Com as vozes afinadinhas toda a minha gente contou os parabéns a você, até a neta Benedita e a sua amiguinha Ângela cantaram à volta dos doces. A D. Rosa perdeu qualquer coisa, os papeis da musica.
Aqui o pessoal da Uma,,,,que quer dizer da pesada, animando o ambiente que fez rir e chorar de alegria da ti Luzia. Também os parabéns para vocês.
Num acto destes a ti Beatriz Rata não podia faltar, e não faltou, conduzida pela filha, que não morando na Bajouca Centro, aproveitou dar boleia à mãe para se infiltrar e devorar docinhos, toma.
Também o Sr.Padre Abel jamais recusaria um convite feito pela aniversariante ou pelo pessoal da Uma para cantar os parabéns à ti Luzia, duvido é que tenha também participado no encontro e ensaio do Olival, mas que tenha sido cúmplice com a organização pode acontecer. A esta hora ja todos sabem
Claro que a festa era de mulheres, mas os maridos à espera no café, estavam em pulgas. E às tantas ai vão eles pela porta interior da mercearia associarem-se ao maralhal feminino e foi até às tantas, com a ti Luzia a mandar beijinhos para a gente. Por muitos anos!
Mais uma vez a hospitaleira casa dos país da Ângela se abriu a familiares e amigos para festejar o aniversário da herdeira, o 7º, que ocorreu no dia 14, mas a Visita Pascal, nesse dia, aconselhou que se festejasse no domingo, dia 15. Como sempre, casa cheia e farta, só lá faltou quem ajudasse o Virgílio a assar as febras e chouriças que a boa "pinga" de Santa Marta - é sempre bom um transmontano nestes ambientes para divulgar os produtos da sua provincia - ajudou a digerir.
Foi uma tarde bem passada e regaladamente comida, conversada e jogada..., com a vitória do Sr Padre Abel e da Maria João sobre o ti Américo e o Larito, os derrotados na sueca. Não garanto se existiu favoritismo...nas partidas. A alegria e movimentação das amiguinhas e amiguinhos da aniversariante prestavam-se às "arrenuncias". Eu joguei nas "lentriscas", no Sta. Marta e no caldo verde.
Parabéns à Ângela, que contes muitos! Ao Virgílio e Sãozintta, muita saúde para criar a filhota, e sempre que haja disto..., convidem o ti Costa, que ele não se nega.
O ultimo dia de 2010, como a noite de Natal, foi de muita chuva e frio em terras de Leiria, mas nem por isso impediu as tradicionais saudações festivas a um Novo Ano que ia começar, e até este arco ires parece se quis associar.
"Há mais...", disse eu, noutro local. Há mais, e aqui vou revelar o quê! Se pensam que gastei quase o tempo todo de Advento e Natal a visitar presépios e lares de idosos, enganam-se. No dia 27 de Dezembro, o Zé da Prazeres fez anos, mas como calhou à 2ª-feira optou por festeja-los no dia 31, para assim em família alargada dar um pontapé no velho e confiante no novo, torcer por um 2011 muito mais próspero para todos. Assim se espera.
O vídeo mostra azáfama que mais uma vez foi, no telheiro da ti Beatriz. Parabéns ao Zé
Mas as coisas não ficam por ali. Houve restos, e bons. E como no aproveitar é que está o ganho, no 1º Dia do Ano voltou-se ao telheiro, e após barriguinha cheia, um passeio pela aldeia vinha mesmo a calhar, e foi. Festa é festa, e vai de improvisar um grupo de cantadores de janeiras ou reis, de modo a justificar uma batidela ao ferrolho do Chico da Lígia Afonso. Foi o fim.... Rica véspera, dia e tarde... de Ano Novo!
Este vídeo é testemunha.....
Aqui há uns 50 anos atrás nem um fruto de oliveira se perdia. Mal as azeitonas começavam a pintar de negro e a cair ao chão logo os pais encarregavam os filhos de levar consigo uma qualquer vasilha para enquanto guardavam o gado fossem apanhando a azeitona do chão, quer chovesse, quer estivesse frio de rachar.
Recordo-me de que mais tarde, quando cheguei a Lisboa, ao ouvir as pessoas queixarem-se do preço a que pagavam o litro do azeite, na mercearia, pensando no quanto sofri na terra a apanhar azeitona e a carregar com ela dos olivais para casa, dizia cá para comigo: o azeite não tem preço!
Já lá vão mais de 60 anos que tudo isso aconteceu, e desde essa altura até ao passado dia 23 de Outubro jamais voltei a mexer em azeitona que não fosse já curtida ou em azeite transformada. Calhou agora, depois de a titulo de brincadeira ter ofertado os frutos das oliveiras do meu quintal ao Arménio "Sarradela" que ele aceitou, e mobilizada toda a família e amigos, numa manhã a entrar pela tarde adentro deixou-me as oliveiras prontas para outra colheita. Amigos, amigos; negócios à parte; se quis ganhar o almoço tive que também ripar à mão.
Até os cães da casa devem ter ficado espantados de me ver ali armado em derribador de azeitona
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